Nossa história começa em Barif, um porto comercial neutro, que serve de passagem entre o Império de Madim, ao sul, e o Império de Emphyros, ao norte. Também chamado de "Grande Mercado", já que suas ruas são tomadas por diversos vendedores vindos de diversos locais e abastecidos pelos barcos que aportam ali a todo momento, Barif contém todas as raças dentro de seus limites, criando uma diversidade cultural unica. Diversidade essa que, ao final de um dia de trabalho duro de vendas ou nos portos, se reúne nas tabernas para beber, conversar e, ocasionalmente, ouvir música.
Dentro de uma das tabernas mais movimentadas de Barif, dois bardos entretem um bando de recém chegados. Um dos bardos, o mais alto, Gallann, loiro, com olhos e pele claros e roupas de couro batido, toca entusiasmado uma viola de madeira polida e cordas de aço. O segundo, um pouco mais baixo, Arwynn, com cabelos e olhos negros e tom de pele um pouco mais escuro, vestindo roupas similares ao seu parceiro, toca certos acordes da melodia mas se atem a cantar para o público. Suas letras sobre o mar, as riquezas, bebidas e mulheres cativa os marinheiros que, ao final da música, entre aplausos, dão algumas gorjetas para a dupla e várias moedas para a taberneira em troca de diversas canecas de bebida.
- E ai, como nos saímos hoje?
Perguntou Gallann enquanto o outro conta as moedas em seu chapéu.
- Melhor que ontem. 4 Moedas de ouro e... 16 de prata.
Respondeu, logo guardando as moedas em uma pequena bolsa de couro preto.
- Isso merece uma comemoração. Taberneira!
A dona da taberna, uma moça com cabelos negros e curtos, na altura de seus olhos igualmente negros, sempre vestindo uma roupa de pele, sem mangas, e com um avental de couro fora um dia uma grande pirata, segundo ela, e, devido ao seu humor um tanto... explosivo as vezes, ninguém contesta essa história.
- Moleque, quantas vezes vou ter que te falar que é pra você me chamar pelo meu nome, Dilys.
Bravejou ela, dando um tapa na cabeça do rapaz pouco antes de sumir atrás do balcão.
- Hahahaha, sempre te digo pra falar o nome dela, mas não, você tem que fazer isso..
- É o costume!
Mal Gallann disse isso e Dilys aparece com duas canecas de bebida, algo similar a cerveja consumida nas grandes cidades, mas mais barata e mais forte. "Hoje é pela casa" Disse ela se afastando e indo atender outros clientes impacientes.
- E a o que vamos brindar hoje?
Perguntou Arwynn, apoiando-se em sua viola com uma mão e segurando a caneca a frente do corpo com a outra, sorrindo. Antes de responder, duas belas elfas passam cochichando a frente dos bardos que seguem seu trajeto com os olhos até a multidão engolir suas silhuetas. Ambos se entreolham sorrindo e bravejam em um brinde.
- Às mulheres!!
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